Um parentese importante é que o tratamento com a Drenagem Linfática está quase que totalmente voltada para a paciente estética e saudável (em termos relativos, nada debilitante) que pode arcar com os custos. E muitos de nós esquecemos aqueles que dela tanto precisam e que, por ela, não podem arcar em atendimentos particulares, mas "esquecemos", também, pois os gestores a desconhecem ou se recusam a "conhecer", sei lá... Os concursos são escassos e tem-se que trabalhar com o que se pode nas unidades. A boa notícia disso tudo é que, como já falei, não há nada de complexo na reabilitação linfovenosa, mas abordagens que se complementam.... então, gente, dá para fazer. O custo é baixíssimo. No entanto, a dedicação, a delicadeza, a insistencia, o conhecimento envolvido... aí, sim, essse é grande. Lembrei-me do que ouvi em sala de aula, já que o paciente é pobre, e não tem como cuidar desse linfedema, desarticula-se o membro. Triste. Fiquei chocada... mas essa é a nossa realidade. Agora, não precisa ser assim. Espero que nesse país ainda existam gestores que não se interessam e práticas tão somente eleitoreiras e que da lei faça-se a luz, que é o resgate da autonomia através da reabilitação.
Dra. Vanessa Brito/Fisioterapeuta - CREFITO 3551/6º região/86-9955-9479 e 86-8104-1554 vanessabrito.fisio@gmail.com
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Reabilitação linfovenosa e a Resolução da ANS.
Um parentese importante é que o tratamento com a Drenagem Linfática está quase que totalmente voltada para a paciente estética e saudável (em termos relativos, nada debilitante) que pode arcar com os custos. E muitos de nós esquecemos aqueles que dela tanto precisam e que, por ela, não podem arcar em atendimentos particulares, mas "esquecemos", também, pois os gestores a desconhecem ou se recusam a "conhecer", sei lá... Os concursos são escassos e tem-se que trabalhar com o que se pode nas unidades. A boa notícia disso tudo é que, como já falei, não há nada de complexo na reabilitação linfovenosa, mas abordagens que se complementam.... então, gente, dá para fazer. O custo é baixíssimo. No entanto, a dedicação, a delicadeza, a insistencia, o conhecimento envolvido... aí, sim, essse é grande. Lembrei-me do que ouvi em sala de aula, já que o paciente é pobre, e não tem como cuidar desse linfedema, desarticula-se o membro. Triste. Fiquei chocada... mas essa é a nossa realidade. Agora, não precisa ser assim. Espero que nesse país ainda existam gestores que não se interessam e práticas tão somente eleitoreiras e que da lei faça-se a luz, que é o resgate da autonomia através da reabilitação.
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